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Ministro Paulo Bernardo volta a São José dos Pinhais

 
Visita foi ontem, para a entrega de 297 unidades do Minha Casa Minha Vida (antigo PAR)
 
 

O Ministrto Paulo Bernardo (foto de arquivo), visita São José dos Pinhais com assiduidade e tem garantido obras e recursos para o municipio

 
O Ministro Paulo Bernarrdo, na companhia do Prefeito Ivan Rodrigues fez entrega ontem (28) de 297 chaves de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida no Rio Pequeno - Empreendimento Serra do Mar 2.
 
 
O investimento do Governo Federal para os imóveis do Serra do Mar 2 foi de mais de R$ 13,3 milhões. Mais de 1.200 pessoas foram beneficiadas com a oportunidade de financiar a casa própria a baixos custos através da Caixa Econômica Federal (CEF).
 
As famílias com renda de zero a três salários mínimos tiveram perfil pré-aprovado pelo financiamento da Caixa, a partir de cadastro realizado pela Secretaria Municipal de Habitação de São José dos Pinhais. O programa federal determina que até metade dos imóveis seja destinada a famílias que vivem em área de risco, como invasões e outras. O valor das prestações varia de acordo com as condições de cada família, mas é sempre de 10% do total da renda familiar, até o teto de R$ 160 mensais.
 
O ministro de Comunicações, Paulo Bernardo, destacou a oportunidade que o programa Minha Casa Minha Vida ofertou para as famílias de baixa renda. “Até a criação desse programa o financiamento só era possível para as famílias de classe média; além disso, havia uma alta taxa de cartório, imposto de transição e um alto valor de entrada. O Minha Casa Minha Vida possibilita que todos tenham condição de ter imóvel e traz mais justiça”, afirmou.
 
 
O prefeito Ivan Rodrigues comentou a situação quando assumiu a administração pública. “Quando entrei na Prefeitura fiquei abismado de saber que jamais tinham sido criado empreendimento para as famílias de baixa renda”, disse. O Serra do Mar 2 é o primeiro empreendimento com essa finalidade da história do município. “Não participo de inaugurações de placas, nem de pedras fundamentais, para não criar expectativas. Gosto de presenciar obras concluídas, entregas de chaves”, ressaltou, lembrando que há poucos dias entregou também as chaves de moradias para 73 famílias removidas de áreas de risco do entorno do Rio Ressaca.
 
 
Há 20 anos, Marinalva Silva de Oliveira, de 41 anos, mora no Jardim Dona Naime. O problema é que casa dela fica próxima de uma valeta e quando chove com mais intensidade alaga todo o local. Marinalva e as duas filhas, uma de 6 e outra de 13 anos, em breve não sofrerão com esse prejuízo, já que nesta quinta-feira (28) receberam a chave da casa nova. “Está sendo um presente para mim, só de pensar que as meninas terão o quartinho delas, um banheiro bom para tomar banho. Mas ainda assim escolhi o apartamento no segundo andar de trauma”, contou.
 
 
O casal Rogério Rodrigues dos Santos e Tatiane Rodrigues dos Santos atualmente mora com a avó de Tatiane, em um quartinho onde também dormem as duas filhas, de 3 e 7 anos. O financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida possibilitou que a família adquirisse a casa própria e mudasse de vida. “É bom ter o próprio canto, vamos poder decorar do nosso jeito, arrumar como quisermos”, afirmou Tatiane.
 
 
Estiveram presentes na cerimônia de entrega das chaves o deputado federal André Vargas; o deputado estadual Roberto Accioli; o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Paulo Roberto dos Santos; o superintendente da Caixa, Jorge Kalache Filho; os vereadores Professor Walder, Toninho da Anderson, Bira do Banco e José Vieira.
 
 
Prefeito Ivan cumprimenta famílias que receberam as chaves para as unidades do Minha Casa Minha Vida - Fotos: Sergio Sabino 
Autoridades inauguram unidades do Serra do Mar II, do programa Minha Casa Minha Vida
 
 
 
 

Moradias Trevisan - Lotes regularizados

 

Prefeitura e Cohapar regularizam terrenos de 434 famílias das Moradias Trevisan

 

 

 

 

  Há quinze anos, moradores da localidade de Moradias Trevisan, entre Jardim Eldorado e Jardim Dona Naime em São José dos Pinhais, finalmente conseguiram a regularização dos seus lotes.

 

Tanto a COMEC quanto a COIHAPAR resolveram regularizar a documentação, a partir de ações do deputado estadual Franisco Buhrer (PSDB) que esteve por três vezes reunido com os moradores nos anos de 2010 e 2011.

 

Assim é que no ultimo sábado, 1º de julho, 434 famílias receberam o termo de cessão de uso de área.

 

A área em questão pertence ao estado e desde 1996 estes moradores lutavam pela regularização de seus terrenos. Com a intermediação de Buhrer, a Prefeitura de São José dos Pinhais, por meio da Secretaria Municipal de Habitação, a Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) doou no final de 2011 essa área à COHAPAR (Companhia de Habitação do Paraná), que regularizou os terrenos.

 

“Tenho certeza de que é um sonho que se concretiza para todas essas famílias. Identificamos o problema e quem eram as famílias e hoje essas pessoas podem residir tranquilamente em suas casas”, destacou o secretário municipal de Habitação, Loester Vargas.

 

O termo garante o direito de propriedade dos lotes. O próximo passo é a entrega dos títulos definitivos, que já estão em andamento com a regularização no cartório de registro de imóveis. “Além de terem conseguido o direito perante a área onde moram, agora essas pessoas também podem buscar mais investimentos e melhorias para o bairro”, diz o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche.

 

Marcelo Kaminski vive há 10 anos na Moradias Trevisan e ficou entusiasmado com a boa notícia. “Eu esperava há muito tempo por isso, constituí a minha família neste local, gosto bastante de morar aqui e hoje posso ficar tranquilo, pois estou morando em uma casa que é regularizada”, afirma Marcelo.

 

“Uma das nossas prioridades é a de implantar melhorias nas moradias de São José dos Pinhais. Entregamos, na semana passada, 297 apartamentos que fazem parte do Programa Minha Casa, Minha Vida. Hoje, estamos participando da concretização do sonho de 434 famílias, conseguindo a regularização de seus terrenos. Conhecemos as dificuldades que as pessoas têm e procuramos aplicar soluções eficazes e concretas”, afirmou o prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues.

 

Valdivia dos Santos, Presidente da FEMAM – Federação Municipal das Associações de Moradores de São José dos Pinhais, que auxiliou a intermediar ações para que a documentação fosse regularizada, elogiou as iniciativas, tanto do deputado, quanto da COHAPAR e COMEC. “Eles facilitaram para que nosso município pudesse atender aos interesses do povo, que nós defendemos com muito empenho”, disse Valdivia.

 
 
 
Em São José dos Pinhais lixo tecnológico terá destino
 
 
 
 
            Um dos maiores problemas ambientais da atualidade, o lixo tecnológico, precisa de legislação para normatizar ações que coíbam a colocação desses materiais nos mesmos locais do lixo doméstico. Em São José dos Pinhais, o vereador Toninho da Anderson apresentou projeto de Lei nº 264/2010, que institui normas, prazos e procedimentos para gerenciamento, coleta, reutilização, reciclagem e destinação final desses produtos.

  

            Já aprovado em plenário em 1º e 2º turno, pelos demais membros do Legislativo são-joseense, o projeto de Lei estabelece que os produtos descartados e resíduos tecnológico deverão ser coletados, reutilizados, reciclados e receber tratamento final específico e ambientalmente adequados pelas empresas que fabricam, produzem, importam, distribuem e comercializam esses equipamentos ou seus componentes. Também caberá a esses estabelecimentos, gerenciar o resíduo eletroeletrônico, tecnológico ou qualquer produto que contenha metal pesado ou substância tóxica.

 

            De acordo com o vereador proponente, é considerado lixo tecnológico aparelhos eletrodomésticos, equipamentos e componentes eletroeletrônicos de uso doméstico, comercial e industrial de serviços, que estão em desuso e sujeitos a tratamento adequado, cujo descarte inadequado possa vir a prejudicar a saúde da população ou poluir o meio ambiente. Ele cita como exemplo componentes de computadores e seus periféricos; televisores e monitores; baterias, pilhas ou qualquer aparelho eletroeletrônico que acumule energia; produtos magnéticos; lâmpadas fluorescentes; frascos de aerossóis em geral e aparelhos celulares.

  

            É lembrada por Toninho a importância da aprovação desse projeto de Lei, pois além de prejudicar o meio ambiente, o lixo tecnológico também afeta a saúde das pessoas. “Um único monitor colorido de computador ou televisor pode conter até três quilos e meio de chumbo. Fornos micro-ondas, baterias, copiadoras e outros produtos podem liberar substâncias tóxicas caso sejam incinerados”, acrescentou.

 

            A expectativa, agora, é que o projeto de Lei, já aprovado pela Câmara de Vereadores, seja sancionado pelo prefeito Municipal, para que possa entrar em vigor.

 

 

            Jornalista Nara Moreira – 1º/07/2010